“Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens; Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade; Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador.” (1ª Tm 2.1-3)
Houve uma mudança no cenário nacional, nestas últimas quatro décadas, quanto ao envolvimento das igrejas nas campanhas político-partidárias. Isto é inconteste. Gostemos ou não, ela está aí para todos verem. Novos tempos. Se é boa essa militância, a história já o tem demonstrado, em muitos momentos a Igreja Cristã saiu perdendo, no sentido de divisionismo, intrigas e até corrupção. Não há como ser diferente no campo político. Nunca houve pacificidade nestes embates. Pois é a luta pelo poder que divide e amarga os seres humanos. Deveria ser diferente, mas não o é.
A polarização acirrada dos ânimos, fez com que ambos os lados se fortalecessem e se digladiassem. A direita se uniu e reagiu aos desmandos da esquerda enquanto governo. As igrejas que até então não tinham seus valores aviltados e jogados ao lixo, reagiu e se levantou para a batalha ideológica. E aí, surge o trabalho dos líderes eclesiásticos. Conduzir seu rebanho com sabedoria, se esforçando ao máximo para não envolver-se na política partidária. Embora uma minoria deles já se declare posicionada. É uma minoria. Mas como sempre, faz barulho e se passa por maioria.
Qual deve ser a nossa postura como igrejas nestas e em todas as eleições?
Primeira, oração. Devemos orar. Essa é nossa primeira atividade de engajamento. Orar pelo Brasil, Estados e Municípios. Orar pelos governantes. Isto é bíblico e sábio. Orar pedindo ao Senhor Deus que ilumine o povo brasileiro para escolher os melhores líderes e as melhores propostas governamentais.
Segunda, consciência. Se conscientizar acerca dos candidatos e suas propostas de governo. Não podemos contrariar nossos princípios e valores doutrinários por simples preferências ou favores recebidos. Já se diz que o brasileiro vota pelo estômago. Não. Nós devemos votar pela consciência, segundo nossos princípios.
Terceira, renovação inteligente. Já dizia o escritor brasileiro, Eça de Queiroz: “Os políticos e as fraldas, devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão.” Assim, renovar certos candidatos, raposas velhas no poder, será salutar. Pense nisso e vá para as urnas eletrônicas dar seu voto pela democracia brasileira.
Depois de escolhidos, os apóstolos então impuseram as mãos sobre aqueles que a igreja escolheu para uma importante, mas secundária missão, dando-lhes apoio e a autoridade espiritual que eles precisavam no ministério.
Deus abençoe o Brasil nestas eleições e as Igrejas Cristãs.
Pr. C.C Januário